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Produção industrial cresce 2,9% em dezembro e fecha 2021 com expansão

indústria brasileira encerrou 2021 com crescimento depois de dois anos seguidos de quedas, após resultado acima do esperado em dezembro, mas ainda ficou abaixo do patamar pré-pandemia em meio ao desabastecimento e aumento dos custos de produção que dificultam uma retomada mais sólida.

Em dezembro, a produção industrial brasileira cresceu 2,9% sobre novembro –primeiro dado positivo desde maio– e teve queda na comparação com o mesmo período do ano anterior, de acordo com dados divulgados nesta quarta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Os resultados foram melhores do que as expectativas em pesquisa da Reuters de avanço de 1,5% na comparação mensal e de queda de 6,0% na base anual.

Com o resultado do último mês do ano, o setor terminou 2021 com ganho acumulado de 3,9%, depois de contrações de 1,1% em 2019 e de 4,5% em 2020. O quarto trimestre fechou com estagnação na comparação com os três meses anteriores, e a indústria ficou 0,9% abaixo do patamar de fevereiro de 2020, antes da pandemia.

A indústria brasileira enfrentou um ano de disrupções na cadeia de oferta global e falta de matéria-prima, bem como de inflação e desemprego elevados em um ambiente de taxas de juros altas.

“Em 2021, houve uma característica decrescente ao longo do ano, uma vez que houve ganho acumulado de 13% no primeiro semestre e, posteriormente, o setor industrial mostrou redução de fôlego”, disse o gerente da pesquisa, André Macedo, explicando que os ganhos dos primeiros meses do ano tiveram relação com a base baixa de comparação de 2020.

“Há os reflexos da pandemia no processo produtivo, como o encarecimento dos custos de produção e falta de matérias-primas, e também, pelo lado da demanda doméstica, inflação em patamares mais elevados e o mercado de trabalho (com muitos desempregados)”, completou ele.

Para 2022, há expectativas de alívio gradual nos gargalos de oferta, bem como um movimento de reabastecimento de estoques, embora a retomada ainda deva ser fraca diante da demanda doméstica reduzida com a perspectiva de mais aperto da política monetária.

VEÍCULOS

No mês de dezembro, a maior influência veio de veículos automotores, reboques e carrocerias, com alta de 12,2% da produção em comparação com o mês anterior, no quarto mês consecutivo de crescimento do setor.

Também se destacou o aumento de 2,9% da fabricação de produtos alimentícios, embora em desaceleração após taxa de 7,1% em novembro, ajudado pela produção do açúcar e pelo retorno da exportação da carne bovina para a China, segundo o IBGE.

“Podemos dizer que é um interrupção de um trajetória descendente (da indústria em dezembro), mas não dá para dizer que é o início de uma nova trajetória”, disse Macedo.

No ano, o destaque também foi veículos automotores, reboques e carrocerias, com ganho de 20,3% depois de despencar 27,9% em 2020, bem como máquinas e equipamentos (24,1%) e metalurgia (15,4%).

Fonte: exame

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