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Petrobras anuncia aporte de R$ 45 milhões para produzir biocombustíveis na Refinaria Riograndense

Petrobras planeja investir R$ 45 milhões para produzir biocombustíveis com matéria prima totalmente renovável na Refinaria Riograndense.

Petrobras volta a realizar investimentos em Rio Grande do Sul, mais precisamente no município de Rio Grande, após dez anos do auge do polo naval. Jean Paul Prates, presidente da estatal, assinou nesta segunda-feira (29), no município, o termo de cooperação técnica que tem como objetivo tornar a Refinaria Riograndense a primeira a refinar biocombustíveis do Brasil.

Petrobras planeja investir R$ 45 milhões

O anúncio foi realizado em um almoço no Clube do Comércio de Rio Grande, durante solenidade com a presença do governador Eduardo Leite, executivos das controladoras da Refinaria Riograndense, como a própria Petrobras, Braskem e o grupo Ultra, e autoridades locais.

Após o evento, os convidados visitarão a refinaria da Petrobras. Com um investimento inicial de R$ 45 milhões, a Petrobras planeja produzir biocombustíveis e insumos para a indústria petroquímica a partir de matéria-prima totalmente renovável.

O planejamento prevê a transformação de óleo de soja refinado em biodiesel, bioaromáticos e gás liquefeito verde, como benzeno, xileno e tolueno, utilizados na produção de borracha sintética, PVC e nylon.

A inclusão da refinaria de biocombustíveis em Rio Grande compõe um pacote da Refinaria Riograndense que estima investimentos de até R$ 3,5 bilhões na expansão da unidade nos próximos 5 anos. Atualmente a Refinaria Riograndense, processa 17 mil barris de petróleo todos os dias, gerando gasolina, óleo combustível, diesel, combustível naval e nafta petroquímica.

Essa cadeia será mantida em paralelo aos testes de biorrefino, sem alterar a produção diária. A unidade, entretanto, sofrerá alguns pequenos ajustes para realizar a transformação, via craqueamento catalítico fluido (FCC), de até 500 metros cúbicos de óleo de soja por dia.

Testes da produtora de biocombustíveis começam em novembro

O planejamento estima um teste inaugural em novembro, com o processamento de 2 mil toneladas de soja durante 5 dias. Este será o primeiro experimento em escala industrial de tecnologia desenvolvido pela Petrobras no Centro de Pesquisas e Desenvolvimento (Cenpes) da empresa, no Rio de Janeiro. Até agora, os testes haviam sido realizados apenas em laboratórios e simuladores.

Segundo Carlos José do Nascimento Travassos, diretor de Engenharia, Tecnologia e Inovação da Petrobras, já há processos de biorrefino no Brasil, entretanto utilizando pequenas porcentagens de produtos biorrenováveis.

A ideia da Petrobras é fazer com 100% de matéria-prima renovável. Desta forma, avança para uma nova etapa, com o teste em planta industrial. O risco de dar errado é mínimo chegando a quase zero.

A Refinaria Riograndense está praticamente pronta para o primeiro teste. Os R$ 45 milhões serão utilizados sobretudo na compra de matéria-prima e insumos, com pequenas adaptações no maquinário. As inovações serão concentradas basicamente no segundo teste, previsto para junho do próximo ano, quando haverá coprocessamento, com 90% de carga de petróleo e 10% de óleo de soja. A partir do êxito dos experimentos, será deflagrado o começo da produção industrial.

Petrobras planeja ampliar Refinaria Riograndense

Segundo Felipe Jorge, diretor-superintendente da Refinaria, o biorrefino é visto como estratégia de transformação. Os testes trazem para a empresa o primeiro passo dessa caminhada. Essa tecnologia já está licenciada para a unidade da Petrobras e a expectativa é começar a produção industrial se possível ainda em 2024. A vantagem é que isso não obriga uma mudança de rota completa.

Os executivos estão otimistas em operar com capacidade total de biorrefino, isto é, 500 metros cúbicos por dia. A administração da refinaria, entretanto, projeta nos biocombustíveis o futuro da transição energética mundial, com expansão exponencial da demanda.

É com este foco que surge o planejamento de expansão da unidade, com inclusão de produtos como querosene de aviação sustentável e diesel renovável, a partir de investimentos que podem chegar a US$ 700 milhões.

Fonte: clickpetroleoegas

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