A indústria cria uma série de soluções para o dia a dia das pessoas, e um dos desafios é desenvolver produtos mais eficientes. Ou seja, melhorar os que já existem, com funções e desempenho ainda mais satisfatórios. Podem ser cosméticos com prazo de validade maior; roupas que monitoram sinais vitais do corpo humano e com capacidade de não absorver manchas; embalagens inteligentes de alimentos que avisam se a comida ainda está própria para consumo ou não.
Na nanomedicina, a nanotecnologia pode ajudar no diagnóstico de doenças, além de desenvolver terapias, graças a nanossensores que detectam sintomas e monitoram atividades. A nanotecnologia também tem tudo a ver com a melhoria de sistemas computacionais, como na fabricação de dispositivos eletrônicos mais eficientes.
E quem não quer um sistema de transporte público em que se sabe se o ônibus está atrasado ou chegando? Isso é possível porque a nanotecnologia viabiliza o sensoriamento para a Internet das Coisas, já que sensores e atuadores são desenvolvidos com nanomateriais. “A aplicação do conceito de Internet das Coisas requer que dispositivos, aparelhos, instrumentos, veículos, entre outros, estejam todos conectados à internet, com comunicação entre si. Isso é possível com a disseminação de sensores e atuadores em grande escala, que geralmente são construídos com nanomateriais e/ou usando técnicas da nanotecnologia”, explica Osvaldo Novais, especialista em nanotecnologia e professor da Universidade de São Paulo (USP).
Novais também destaca a transversalidade da nanotecnologia, por compor diferentes tecnologias. “A nanotecnologia possibilita que áreas como medicina, química, física e biologia sejam integradas em projetos de pesquisa e desenvolvimento, com aplicações também em indústrias de diferentes ramos, como a automotiva, têxtil, de alimentos e de eletrônica”, justifica Novais.
Fonte: Portal da Industria
