O negócio está alinhado com a estratégia da Equinor em aumentar sua participação em energias renováveis onshore em mercados internacionais por meio da aquisição de empresas locais com equipes de alta qualidade.
Nos últimos anos, a Equinor investiu em várias empresas renováveis, como Wento na Polônia, BeGreen na Dinamarca, Noriker Power no Reino Unido e East Point Energy nos EUA, visando a oferta flexível de energia em mercados selecionados.
“Ter a Rio Energy fortalecerá a capacidade da Equinor de desenvolver ainda mais o portfólio e reforçar nossa posição como uma ampla empresa de energia no Brasil. Ao construir uma posição atraente em energias renováveis no país, juntamente com um robusto portfólio de petróleo e gás, estamos apoiando as ambições do Brasil em direção a um mix energético diversificado”, diz Veronica Coelho (foto), gerente nacional da Equinor no Brasil.
Após a transação a Equinor terá uma participação de 100% na Rio Energy e manterá a atual equipe de gerenciamento e um total de cerca de 140 funcionários. O portfólio adquirido consiste no parque eólico onshore de 0,2 GW Serra da Babilônia 1 no nordeste da Bahia, um portfólio fotovoltaico pré-construção de 0,6 GW e um portfólio de projetos de cerca de 1,2 GW de projetos eólicos e solares onshore.
A Rio Energy será uma subsidiária integral da Equinor, e a equipe e a administração continuarão a desenvolver seu portfólio atual. Prevê-se que o portfólio de projetos adquiridos seja entregue no limite superior da faixa esperada da Equinor de 4 a 8% de retorno real do projeto de base para projetos de energia renovável, incluindo o preço de aquisição.
A energia produzida está planejada para ser gerenciada no mercado de energia brasileiro pela Danske Commodities (DC), empresa de comercialização de energia da Equinor. A DC estabeleceu recentemente um escritório comercial em São Paulo para apoiar a atividade da Equinor no país.
“O Brasil é o maior mercado de energia da América do Sul, com expectativa de crescimento da demanda e rápida expansão do mercado desregulado. Ao construir um portfólio de energia no Brasil gerenciado pela DC, podemos permitir aumento de valor de acordo com nossa estratégia de produtor de energia voltada para o mercado ”, diz Olav Kolbeinstveit, vice-presidente sênior da Equinor para onshore e mercados de Renováveis.
A transação está sujeita às aprovações regulatórias relevantes.
Fonte: tnpetroleo
