A aprovação pelo Conselho de Ministros da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) do início das negociações para acessão do Brasil ao grupo é um reconhecimento do esforço do país em se alinhar com as melhores práticas internacionais e em realizar mudanças para a melhoria do ambiente de negócios brasileiro. A entrada do país na organização irá atrair mais investimentos em áreas estratégicas e ampliar a integração da economia brasileira.
“Esse é um passo de extrema importância para o setor produtivo brasileiro. Tenho certeza de que o processo de negociação trará muitos benefícios para o Brasil e servirá de impulso para alavancarmos reformas importantes, que vão aumentar a competitividade da indústria e promover um crescimento mais sustentável do país”, afirma o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade.
O Brasil era considerado parceiro-chave da OCDE desde 2012 e pediu formalmente para fazer parte do grupo em 2017. País-candidato mais convergente com os instrumentos legais da Organização, o Brasil aderiu a 103 de 251 instrumentos da OCDE, conforme o painel de monitoramento elaborado pela CNI. O Brasil é também o país mais engajado com os Comitês e grupos de trabalho da organização, integrando discussões de mais de 30 instâncias.
Para dar continuidade ao processo de acessão, a OCDE irá apresentar um roteiro de avaliação de alinhamento das políticas e legislações brasileiras com os padrões da organização. O presidente da CNI reforçou a disposição da indústria brasileira na promoção dessa agenda. “Temos todo o interesse em contribuir. Estamos trabalhando ativamente na agenda de OCDE desde 2018 e os empresários brasileiros já entenderam a relevância de participar das discussões.”
A CNI participa, como observadora, do Business at OECD, entidade que congrega as instituições de representação do setor privado dos países membros da OCDE. O Bussiness at OECD leva a voz do setor privado à OCDE e tem acesso aos encontros de alto nível, fóruns e discussões em temas que impactam os negócios em todo o mundo.
Em 2018, a Confederação iniciou ações de mobilização e sensibilização das empresas e associações brasileiras para a importância dessa agenda. Em 2021, foram iniciadas as publicações das cartilhas temáticas sobre a importância das normas da organização para o Brasil em áreas como infraestrutura, inovação, governança corporativa e sustentabilidade.
fonte: CNI